Nome: Richard Welsgate Morrison
Sexo: Masculino
Clã: Ventrue
Aparência: Por não ter tanto dinheiro, sempre fica com o mesmo paletó de lã negro que ainda possui, mesmo com algumas costuras aqui e ali. Os sapatos já se foram e as meias furadas de tanto tempo andando no concreto. O cheiro fétido está impregnado na sua pequena casa e em toda a sua roupa.
O rosto jovial, mas com certas rugas aqui e ali, incluindo olheiras imensas debaixo dos olhos. Os olhos azuis se destacam no meio de tanta imundice. A boca é de um vermelho fraco sendo tampado por uma barba rala e por fazer. Os cabelos curtos bagunçados e de um castanho escuro.
O corpo está numa forma quase que boa para sua idade, tendendo a magreza. Os dedos da mão sem calos, mas tampados com luvas, incrivelmente sem buraco algum. Seus pés, de tanto andar e viajar de trem, duplicaram de tamanho de tantas bolhas e calos que cresceram com o tempo.
Atributos:
Físicos (3)
- Força: 1+1
- Destreza: 1
- Vigor: 1+2
Sociais (7)
- Carisma: 1+2
- Manipulação: 1+5
- Aparência: 1
Mentais (5)
- Percepção: 1+1
- Inteligência: 1+2
- Raciocínio: 1+2
Disciplinas:
- Dominação: 2
- Fortitude: 0
- Presença: 1
História(tirei o resumida por não condizer com a realidade): Nascia em 27 de Abril de 1892 em São Francisco, Califórnia, Richard Welsgate Morrison. Seu pai, Marcus, Chefe-Geral (Postmaster General) do Sistema de Correios Americano, conseguia lhe fornecer boa vida para ambos e sua mulher, Louise. O Pânico de 1893 pouco o influenciou graças ao seu cargo dentro do governo.
Com seus oito anos de idade, em 1900, inicia-se a Praga de São Francisco que escapa graças a uma viagem já planejada para Nova Iorque. Seu pai aceitou ir para tal, realizar o serviço de controle dos Correios do Estado.
Depois dos dezoito, tinha um desejo de dinheiro fácil e rápido, já que abandonara a faculdade de Marketing para tentar se dar bem na vida. Então a Bolsa de Valores cruzou seu caminho.
Com isso iniciou uma cruzada de investimentos e especulações. Um pouco de dinheiro do pai junto com um pouco de inteligência e manipulação o levou a ganhar em meses, milhares. Enganou homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, qualquer um que aparecesse com dinheiro no bolso e ingenuidade no rosto.
Marcus se aposenta em 1922. Louise, a mãe, ficou na Califórnia esse tempo todo para cuidar da mãe doente, que morre em 1925. Richard traz a mãe para Nova Iorque e compra um pequeno apartamento nos subúrbios da cidade para seus pais.
Mantêm-se por todo esse tempo na ativa e com os milhões que já ganhava, consegue uma mansão, três outros apartamentos que aluga para outrem e mais uma siderúrgica no interior, até a Crise de 1929, aonde tudo vai por água abaixo.
Richard, no momento da queda, em Calgary, Canadá para uma reunião de negócios, entrelaça-se com uma vampira Venture que há tempos assistia sua ascensão à riqueza e percebia seu poderio mental. Numa noite romântica entre os dois, se transforma numa criatura da noite. Por causa dela, e do seu novo eu, mantêm-se na cidade por mais uma semana até receber a notícia: e agora, José? A festa acabou.
Margaret, a vampira, se vai junto com o dinheiro e os pertences do homem, que depois de mais uma noite no hotel, não tem mais dinheiro, joias, relógios, apenas um paletó que guardava numa mala. A vida lhe dá uma facada cruel.
Sem rumo, já que não voltaria pra casa tão cedo, nem sabia como estavam seus pais, tirando uma ligação em 1936 para descobrir como estão e ter a notícia da morte em 1930, vira um mendigo. A única coisa que se mantém de luxo em sua vida é sua roupa. Segue a vida pedindo esmolas, indo e vindo de trem pelas cidades do Canadá, já que nem voltar ao seu país de origem conseguiu.
Mas a mais triste notícia é a que descobria o dia seguinte do Abraço. Apenas se sacia com o sangue de mulheres acima do peso – em palavras informais, gordas.
A psique de Richard sofreu diversas mudanças durante sua vida. Durante a infância, na maior parte do tempo, era tímido e afastava-se das outras pessoas, mantendo-se numa leitura constante. Na adolescência, parou de ser antissocial ao perceber a utilidade dos outros e começou a usar sua inteligência para o “mal”, se assim podemos chamar. Aos dezenove, depois de decidir não fazer faculdade de Marketing, manteve-se com esse pensamento manipulador e utilizando do carisma para sua aventura. Não possuía um verdadeiro amor por ser mal, fazia o que fazia apenas para ganhar dinheiro. Após a Crise, e após o Abraço, virou mais carismático e mais manipulador do que antes para não morrer e para ter um pouco de diversão.
Pouco falante, expressa o mínimo de seus sentimentos e prefere controlar o líder a ser um. Gosta de se enturmar apenas para ver se consegue algo dos colegas e seu senso de humor mantém-se numa tênue linha do quase nada ao nada.