Nome: Alexander Trinndad
Sexo: Masculino
Idade: 18
Raça: Humano / Espírito (explicação na história)
Aparência: Pele branca, 1,60 de altura, cabelo liso de tons prateados - quase branco – e olhos de um intenso azul claro. Veste uma calça preta comum, decorada com tiras de couro igualmente pretas que envolvem às pernas em multi direções e fingem servir de proteção. Chinelos e meias nos pés, e uma camiseta preta de manga longa que se ajusta à seu corpo, por baixo de uma camisa branca mais leve e desajustada.
Inventário:
- Uma bolsa velha feita de jeans.
- Garrafa de água
- Livro sobre mitos, contos e culturas antigas do continente.
- Um canivete preto para multi-uso.
Habilidades:
Elemento – Água
Habilidades Comuns:
Manipulação fluente: Reúne a água presente no local através da umidade e da água já presente, e interage com ela de diferentes maneiras: transformando em gelo, em água quente, locomovendo-a, moldando à para diferentes fins (ataques, defesa, distração, etc). A quantidade máxima que Alex consegue reunir e controlar atualmente é de 3,5 litros, fazendo o chegar no seu máximo quando atinge essa quantidade.
Propriedade da cura: Se algum aliado – ou ele mesmo – sofre algum ferimento externo, Alex consegue usar a mesma água da manipulação para cicatrizar o ferimento dependendo da sua profundidade e do estrago que ele já causou. A cura é garantida, mas leva tempo que depende de machucado para machucado, portanto é uma habilidade mais útil para recuperação total e não para ser usada durante batalhas.
Habilidades Raciais:
Surto Bravio: Alexander é dominado por um espírito traiçoeiro preso em seu corpo e consegue utilizar suas habilidades ofensivamente, com alegria, ousadia e três vezes mais coragem do que o normal. Quanto mais tempo permanece nesta forma, se torna mais impulsivo, agressivo, e não consegue diferenciar aliados de inimigos nem certo do errado conforme sua possessão vai evoluindo. No último estágio, sua ira é tão imensa que um simples e inocente insulto é motivo para despertar sua fúria. Esta habilidade pode esgotar a mana em questão de minutos, mas o temperamento ardente do pequeno demônio e sua energia permanecem intactas até que alguém faça-o dormir de algum modo.
Perícia:
Psicologia perspicaz: tem alta sensibilidade para com os sentimentos humanos e de raças mais próximas. Consegue perceber como a pessoa se sente, como seu coração se comporta, e desta forma saber se a pessoa está bem, se está mal, se está mentindo ou falando a verdade, mesmo tendo acabado de conhecer a pessoa.
Atributos:
Força: 2
Percepção: 7
Vitalidade: 7
Carisma: 3
Inteligência: 10
Agilidade: 4
Sorte: 4
História:
Os Trinndad sempre tiveram muito dinheiro. Formavam um dos reinos mais ricos daquele continente. Isso possibilitou o pequeno Alex ter a melhor educação. Ele aprendeu sobre todos os conhecimentos gerais, aprendeu a falar em outras línguas, aprendeu princípios de auto-defesa e à empunhar armas brancas como espadas. Chegou então o momento de aprender magia, e ele pode escolher qual elemento gostaria de aprender primeiro. Escolhendo por “água”, ganhou mais do que um elemento, mas sim uma grande amizade.
Seus pais pagaram um dos mestres mais jovens e mais bem formados no elemento que existia nas redondezas. Com apenas 26 anos de idade, Guilherme Real se tornou o professor de magia de Alex, que na época ia completar 16 anos de idade. Ele começou a lhe ensinar as coisas mais simples que o rapaz pode desenvolver com o tempo, que era o controle da água e suas propriedades curativas quando encantadas com mana. Ele lhe prometeu que a próxima aula seria sobre andar sobre as àguas.
O tempo foi passando e eles se tornaram grandes amigos. Foi uma época de grande alegria para Alexander, onde ele sentiu o verdadeiro gosto da felicidade. Mas sua vida não era só pura alegria.
Para terem condições de viver uma vida de luxo, os Trinndad se envolveram com dívidas e com o mercado negro muitas vezes para chegarem onde chegaram. O passado dos pais de Alex envolve desde saques, assaltos, até golpes, assassinatos e rituais proibídos. E o menino sabia disso tudo, o que pouco a pouco o traumatizou. Mas ele nunca imaginou o ponto em que seus pais chegariam…
Até que certa noite, após as aulas com o seu professor, os dois acidentalmente ouviram uma conversa do rei e da rainha. Descobriram que eles planejavam vender o filho e seus talentos para se tornar um escravo em terras distantes, em troca de quitarem suas dívidas.
Aterrorizados, os dois – aluno e professor – armaram um plano de fuga para sumirem juntos daquele reino. Na noite seguinte, subiram em seus cavalos e deram início ao plano. Só não contavam que seus movimentos já estavam previstos, e foram perseguidos por soldados do reino, tentando recuperar o menino. Mas o professor não deixou, fez o que pode para salvar o garoto.
No meio da floresta, se esconderam e Guilherme começou a tomar providências: sabia que em breve seriam encontrados, mas pelo menos o garoto precisava se salvar. Todavia Alex havia tornado-se um menino covarde, traumatizado com as experiências do passado e muito indefeso, e o professor precisava ter certeza de que mesmo depois que ele fugisse, ele conseguiria sobreviver neste mundo louco.
Então realizou um ritual oculto que nunca havia feito antes: clamou aos deuses para que um espírito de coragem incorporasse no menino e lhe trouxesse honra e nobreza, e em troca algo do menino lhe seria extraído.
E o tal espírito adentrou. Mas Guilherme, inexperiente nas artes negras, não contava com alguns imprevistos: não contava que o espírito que entrasse fosse não só corajoso, mas traiçoeiro e malvado, e muito agressivo. Não contava que o que seria extraído do menino seria sua consciência do bem, agora em forma de uma pequena luz azul flutuante, que mesmo que esteja sempre o rapaz, é agora incapaz de se comunicar com seu dono. Lizzy, como se nomeia sua consciência benéfica, é vista por todos ao redor de Alex como uma pequena fadinha brilhante, que consegue até falar com os outros, menos com o próprio garoto.
E assim que o ritual terminou, a energia do professor se esgotou. Guerreiros armados com espadas e mandados pelos pais do menino cercaram os dois na floresta, foi o tempo do mestre gritar “fuja” e uma batalha ali se instalou. Batalha que durou menos de 5 minutos pois o demônio do pequeno Trinndad foi liberto e ele assassinou todos os mandados – menos um, que foi mais esperto e fugiu com o professor no cavalo.
Hoje o garoto que passeia pelo continente só sobrevive graças a seu demônio, e caminha por reinos e mais reinos em busca de um sentido da vida, em busca de reencontrar seu amigo, e em busca de vingança ou explicações de seus pais – preso num conflito de personalidades e comportamentos que não o permitem completar à si mesmo nunca, mesmo que queira.